segunda-feira, 19 de julho de 2010

Além da Crise: O Futuro do Capitalismo.



Hoje, 19 de julho de 2010, os participantes do 11º Congresso Internacional da Gestão, promovido pelo PGQP, entre eles eu, tiveram a oportunidade de assistir a uma brilhante apresentação do conferencista e autor Adjiedj Bakas, o qual falou sobre o tema: “Além da Crise: O Futuro do Capitalismo”.

Bakas afirma que as tendências convergem para três dimensões: A mudança do capitalismo; Mudanças climáticas e; Novas formas de produção.

Na mudança do capitalismo, o autor afirma que o mesmo vai passar por uma nova era da economia, uma economia híbrida. Novos bancos estarão surgindo, não só mais o modelo de instituição que aplica o dinheiro, mas o que presta satisfação aos seus clientes sobre o destino do seu dinheiro, com ênfase a uma mídia social.

Afirma ainda, que o Japão está em recessão há mais de 10 anos, num estilo L, ou seja, uma recessão que decai e permanece baixa. Já outros países estão enfrentando recessões do tipo U, que cai, mas retoma o crescimento, mesmo que lentamente. As do tipo V, que sofrem uma rápida queda, que caem, mas, em seguida, imediatamente, retoma o seu crescimento. E, por fim, do tipo W, cuja recessão toma um comportamento de montanha russa: cai, recupera, cai, recupera...

A segunda grande mudança será nos aspectos climáticos, onde o conferencista afirma haver uma mudança de clima radical pela frente, o que exigirá das organizações o trabalho em cima de uma economia verde, quase como se fosse uma religião. Haverão de serem repensados alguns produtos, desde a utilização de matéria prima, produção e disposição final. Brakan apresentou um modelo de carro, projetado pela Toyota, o qual comporta apenas uma pessoa, alimentado com fonte elétrica, utilizando-se de materiais advindos do lixo. Parece-me um carro totalmente ecológico. Você compraria?

A terceira grande revolução dar-se-á nas formas de produção. O novo modelo de economia, sustentado pelas necessidades demandadas por esta revolução, exige, por exemplo, a construção de cidades verticais, incluindo cidades de produção, como um grande chiqueiro de criação de porcos (suínos), o qual está estruturado em forma de um prédio, uma construção vertical, com os animais dispostos em vários andares ou, por que não, fazendas verticais?

Ainda, para finalizar, o palestrante afirma que será um desafio as pessoas e organizações fazerem a Gestão do Tédio, para lidar com estes novos costumes e sistemáticas.

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