terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A sua empresa é do tipo “corpo aberto” ou “corpo fechado”?

Compulsoriamente, para impulsionar um processo de Benchmarking ou de Inovação, a organização deve ter uma cultura muito forte voltada à melhoria contínua de seus processos, produtos e resultados. Como haverá de buscar constantemente a melhoria se não há clima por parte das pessoas que permita ou incentive este aspecto?

A empresa que se acha a melhor de todas, na minha concepção, é uma organização de “corpo fechado”, ou seja, as pessoas que compõem esta companhia não se permitem em investigar processos, produtos e resultados com características análogas de outras organizações, haja vista, obviamente que é considerada por si como a melhor.

Ora, o que deve ser levado em consideração num processo contínuo de estímulo à melhoria, no caso do Benchmarking, é que em a empresa sendo melhor em um processo, produto ou resultado, não quer dizer que ela não possa desenvolver estudos para melhorar outros processos, produtos ou resultados.

Por exemplo: ter a maior participação de mercado (market share) necessariamente não garante que a empresa tenha os melhores resultados de desempenho de colaboradores ou processos mais efetivos. Então, sempre há espaço para melhorar.




Neste momento que entra a empresa do tipo “corpo aberto”, quando seus componentes (colaboradores) sempre estão em busca de novas formas de gerenciar a empresa e executar a sua operação, melhorar seus produtos e serviços, bem como, em estímulo ao melhor desempenho, mesmo que este já esteja bom.

Então, além da existência de uma metodologia própria da organização para o desenvolvimento de Benchmarking há necessidade da cultura ser propícia à melhoria contínua.

Estar bom hoje não garante o futuro!

domingo, 9 de janeiro de 2011

As funções dos comitês de trabalho na colaboração

Uma das formas pelas quais a administração e os trabalhadores tentam colaborar e encontrar meios pacíficos para obterem acordos é por meio dos comitês de administradores e trabalhadores. Tais comitês, normalmente formados durante as negociações dos contratos, são compostos por representantes de ambos os lados.

Sua intenção é explorar soluções flexíveis e criativas para problemas antigos fora do processo formal de negociação. Por exemplo, caso os gerentes desejem introduzir novas tecnologias de economia de trabalho e o sindicato queira preservar os empregos de seus associados, um comitê conjunto pode estabelecer planos para a reciclagem dos trabalhadores existentes que operem os novos equipamentos. Essas abordagens colaborativas beneficiam os dois lados.

Além disso, a atmosfera mais liberal dos comitês e a abordagem participativa para solução dos problemas podem levar ao aumento da confiança e da cooperação mútuas também em outras áreas.

Embora pareça simples, cada comitê quando estruturado dentro da empresa deve ter suas funcionalidades, objetivos, regras de trabalho definidas e documentadas para dar claro entendimento aos participantes do seu foco de trabalho. Esta necessidade se comprova principalmente pelo fato do comitê contar com a participação de membros de diferentes áreas, inclusive membros externos à organização.

Porque as pessoas não seguem processos?

Claudia Marquesani e Rene Chiari tratam, no post titulado “Os fora da lei” – Porque é tão difícil seguir processos?, de um grande problema: Porque algumas pessoas não seguem os processos que foram definidos?

Creio que as pessoas não seguem os processos em função de questões puramente comportamentais. A regra, ou o procedimento do processo, podem estar estabelecidas e concensuadas, no entanto, o indivíduo as seguirá caso lhe for atrativo e, além disso, se ele estiver afim. Entram nestas questões, inclusive, relacionamento entre colegas de trabalho - são influências do meio, enquanto que a padronização ou mapeamento do processo é apenas um dos aspectos que compõem o meio e influenciam a produtividade.


Ora, você pode padronizar a atividade de fazer café na sua casa. A partir daí você tem a receita descrita e aprovada, além de todos os recursos necessários para a sua confecção. Na medida em que você envolve mais pessoas na realização desta atividade é que começam as variações. Bem, nos perguntamos, por quê? Justamente porque as pessoas fazem o que querem. Ninguém faz nada de forma obrigada - a começar pelas crianças.


Há então a necessidade de se criar um ambiente propício ao cumprimento dos procedimentos dos processos, bem como, à busca por melhores resultados - um trabalho em equipe espelhado no funcionamento das formigas. E a quem compete isto? Ao líder obviamente.


Não adianta se utilizar de autoridade. É por este motivo que a gestão de pessoas é um fator tão importante de complemento à gestão de processos e vemos que nenhuma pode ser gerenciada de forma isolada dentro da organização. Ambas precisam estar alinhadas, com o mesmo foco!