quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Definições de pró-labore x lucro

Definições:
Pró-labore:
O termo pró-labore significa, em latim, "pelo trabalho" e corresponde à remuneração deste administrador por seu trabalho na empresa. Refere-se à remuneração de sócios por atividades administrativas, sendo opcional e diferente da distribuição de lucros ou dividendos. Dentro do contrato social de uma empresa existe a figura do administrador, que pode ser apenas uma pessoa entre os sócios ou mesmo todos os sócios.
Na ótica das legislações trabalhistas brasileiras, o pró-labore é muito diferente daquilo que se denomina como salário. Sobre ele não existem regras obrigatórias em relação ao 13ª salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), férias etc. Neste caso, todos os denominados benefícios trabalhistas são opcionais, intermediados por meio de um acordo entre a empresa e o administrador. Por exemplo: ambos podem estabelecer em um contrato que o administrador receba as férias, mas não ganhe um 13º salário.
O administrador indicado no contrato social da empresa é obrigado a pagar a Previdência Social. A empresa que não registra o valor do pró-labore pago ao administrador dentro de sua contabilidade pode ser arbitrada por um fiscal da receita e consequentemente obrigada a pagar uma quantia referente ao INSS.
Se a empresa possui sócios, a regra de distribuição do pró-labore tem que ser muito claramente definida pois, deve-se levar em consideração critérios de igualdade e esforço de contribuição nos trabalhos e objetivos da empresa. Não necessariamente todos os sócios administradores receberão o mesmo valor – uma boa base para a definição pode ser a carga horária de trabalho ou a participação societária (% das ações da empresa).
O pró-labore deve ser pago regularmente como qualquer salário de funcionário, tendo que estar, dessa forma, previsto e programado no fluxo de caixa da empresa. Por outro lado, garante uma remuneração fixa ao sócio administrador, o qual poderá programar as suas rotinas financeiras pessoais.

Lucro:
É todo o resultado que sobra depois de recebidas as receitas e pagas as despesas, inclusive o pró-labore. Esse lucro pode compor um caixa da empresa para formar um capital financeiro, que ficará disponível para eventuais investimentos, ou, pode ser distribuído entre os sócios ao final de determinados períodos, que pode ser ao final do exercício, ou seja, ao final do ano.
Mesmo que o lucro é direito do sócio, os mesmos devem refletir sobre a necessidade de manter alguma reserva no caixa da empresa – pode até ser investido para gerar receitas financeiras, ou seja, render juros.
Muito provável que a empresa cujos sócios retiram todo o lucro tenha sérios problemas em suprir demandas futuras. Nestes casos, os sócios retiram o lucro e deixam a empresa sem nenhum recurso financeiro. Gastam em aquisições de bens particulares. Quando a empresa necessitar fazer a aquisição de algum bem ou contratar uma pessoa a mais, para atender a uma demanda maior, ela não terá dinheiro em caixa e buscará recursos em Bancos, ocasionando assim, endividamentos e pagamentos de juros para as instituições financeiras.

O ideal é que a empresa mantenha um lucro reservado, um percentual como algo em torno de 3% a 5% da receita mensal, para formação de capital de giro ou investimentos. E o que restar, possa então distribuir aos sócios. Esse percentual vai variar de acordo com o apetite da empresa para investimentos e o seu próprio faturamento mensal. Ou seja, num faturamento de R$10.000,00 5% equivalem a R$500,00. Num faturamento de R$100.000,00, equivalem a R$5.000,00. Frente a esses resultados a empresa precisa avaliar qual o tamanho de R$ necessário para os seus investimentos previstos e com base nisso, ajustar o % de lucro que ficará retido na empresa.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Liderança: Sirvam à mim, minhas façanhas!

Liderança: Sirvam à mim, minhas façanhas!

Gostaria de comentar sobre a atuação da liderança no formato "Sirvam à mim, minhas façanhas!". Que existem vários estilos de liderança, isso já é sabido há muito tempo. Saber qual o seu estilo é um aspecto importante para ter uma boa atuação com a sua equipe.
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Porém, há o estilo que aqui denomino "Sirvam à mim, minhas façanhas!", que é aquele líder que quer ter todos os seus subordinados aos seus pés. Mesmo que a pessoa com esse estilo de liderança não reconheça essas características, existem atitudes que são perfeitamente retrato destas.

Por exemplo, quando o líder conduz uma reunião, ele não abre espaço para a sua equipe contribuir, opinar e, inclusive, questionar o que está em pauta.

Outra atitude muito similar, quando o líder vai apresentar o resultado de um projeto que foi desenvolvido pela equipe, somente ele quer falar e, de preferência, nem leva a equipe com ele para não atrapalhar.
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Mais uma, quando o líder envia um e-mail unilateral atribuindo uma regra, uma tarefa com um prazo estipulado por ele sem levar em consideração as condições de realização e de entrega por parte da sua equipe - está aí mais uma característica de líder que têm a sua equipe, ou liderados, ou comandados, aos seus pés.

Este estilo de liderança é perigoso pois, na maioria das vezes ele não prepara e não educa a equipe; ele não trás a equipe para os objetivos - ele manda a equipe perseguir os objetivos, que é diferente.

Quando ele trás a equipe, em determinado momento, a equipe pega o ritmo e caminha sozinha em direção aos objetivos, ou seja, ele (o líder) desenvolve uma maturidade na sua equipe.

Quando ele manda a equipe perseguir os objetivos, ele (o líder) sempre vai ter que vigiar os seus liderados e, na primeira oportunidade que ele desviar os olhos, a equipe vai desistir de percorrer os objetivos, pois estavam fazendo algo que estavam sendo "mandados".

Reflita sobre esse estilo e as características da sua liderança.

Eduardo Antônio Böckel

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Agosto, um divisor de águas na economia brasileira!

Ao iniciar agosto é impreterível que façamos uma análise sobre as tendências e projetemos cenários acerca de como, neste mês, a economia vai se comportar.
Para iniciar, olhemos para o PIB – produção bruta, em dólares. Percebe-se que há uma queda, porém, convenhamos, não estamos no pior ano de nossa história.

A sensação é igual ao de uma pessoa que nunca correu – ela está acostumada a caminhar num determinado ritmo – isto seria a nossa economia em 2006.
Porém, a pessoa começa a praticar corridas como exercício físico e se acostuma com esse ritmo – compara-se com a nossa economia nos anos de 2011/2012. Porém, esta mesma pessoa, começa a reduzir o seu ritmo de corridas e volta a caminhar – a sua sensação será de parada, de redução de velocidade, mesmo que esteja caminhando mais do que antes de iniciar as suas corridas.

O Brasil hoje está em 10º lugar entre todos os países quanto ao Produção Interno Bruto – é claro que este mesmo ranking não se nivela nos demais índices como o índice de crescimento que, em 2016, no primeiro semestre, está em -5,40%. Na nossa comparação da corrida, uma desaceleração brusca, tendendo ao ritmo da caminhada.

A taxa de crescimento do PIB – ou de decrescimento – no segundo trimestre foi de -0,3%. O gráfico mostra que este decrescimento está diminuindo, buscando o nível do zero, ou seja, economia estabilizada em 2017, conforme alguns analistas já divulgaram anteriormente.

Porém, as projeções iniciais é de que a taxa de crescimento do PIB em 2016 fique nos -3,8% (idêntico a 2015). Para isso se concretizar, tendo a média do primeiro trimestre de 2016 apresentado -5,40%, os próximos meses terão de ser muito favoráveis. Senão, as projeções iniciais estarão falhas e fecharemos um ano pior que 2015. Conforme as projeções, um saldo negativo de -4,1%, infelizmente, a realidade.


Porém, agosto ainda se apresenta como um mês tenso e instável no cenário político, pois temos pela frente a votação do Impeachment – será um verdadeiro divisor de águas, uma bifurcação com diferentes direções.

CENÁRIO A – Impeachment favorável, ou seja, Dilma não volta. Há expectativas de um pacote de medidas que o Governo de Transição largará para a votação - Até agora está tudo muito tímido, você não acha estranho? Neste cenário, aumenta a confiança do empresário e novos investimentos poderão aparecer e aquecer a economia. Em período de final de ano, talvez as animosidades sejam fortalecidas. Neste cenário, uma possível retomada da economia em 2017 e 2018.


CENÁRIO B – Impeachment desfavorável, ou seja, Dilma fica. Os rumores na Câmara dos Deputados e Senado Federal serão os mais tumultuados já vistos – talvez não tanto quanto o primeiro semestre de 2016. Haverá novas propostas, possivelmente contraditórias às medidas do Governo de Transição, o que fará um novo recomeço para um período de últimos meses do ano. Há quem diga que, como o ano inteiro já foi um período perdido, ficar sem o último trimestre não fará falta. Neste cenário, incertezas até a eleição de 2018.

Esperamos que o melhor cenário possa se concretizar para o Brasil.

Os dados analisados para este artigo foram fornecidos pela Trading Economics.

Eduardo Antônio Böckel
Diretor da Evoluir Gestão Empresarial
www.evoluirgestaoempresarial.com.br

domingo, 31 de julho de 2016

Evoluir lança produto para microempresa


No atual momento econômico do Brasil, as microempresas têm demonstrado a necessidade de ter um apoio amplo sobre a gestão, tanto nos aspectos estratégicos, operacionais, gestão de pessoas e financeiro.
O microempresário, na maioria das vezes, é um excelente técnico – um padeiro, vendedor, mecânico, cabeleireira, costureira, etc – que se envolve diretamente na operação, atendendo os seus clientes. Esta situação não lhe permite atuar na gestão da sua empresa, sendo engolido pelo redemoinho do trabalho diário e não enxergando claramente o seu desempenho.
Os aspectos da disciplina financeira, a começar pela separação do dinheiro pessoal com o dinheiro da empresa, deixam o empresário sem condições de saber o seu ganho real e as despesas do seu negócio, para um melhor gerenciamento.

A falta de um foco de atuação, metas e ações, somado pela falta de conhecimento em gestão do microempresário, faz com que essas empresas se tornem suscetíveis às ameaças do mercado.
Desenvolver um produto de assessoria que possa definir prioridades para o empresário, focar na execução das ações e permitir enxergar resultados rápidos é a proposta que se leva no produto Crescendo Juntos.
O produto também tem um apelo de baixíssimo investimento. Por R$440,00 (quatrocentos e quarenta reais) por mês a microempresa pode ter acesso a um conhecimento diferenciado em gestão, além de promover o crescimento do seu negócio.
Segundo Eduardo Böckel, Diretor da Evoluir Gestão Empresarial, o microempresário tem condições de crescer com o seu negócio, principalmente nestas épocas de uma economia que muda as nossas demandas de consumo e, por consequência, nossas ofertas de produtos. Porém, é necessário auxiliar o empresário a disciplinar-se na execução dos resultados financeiros, além de dotar os envolvidos naquele negócio de foco e mensuração de resultados.
O produto Crescendo Juntos é considerado uma entrada da microempresa para o mercado da assessoria e que, superados os estágios atuais da empresa e tendo esta crescido com o passar do tempo, possa optar por outros serviços, que requeiram maior dedicação na gestão.

Crescendo Juntos já está disponível. Clique aqui.

Evoluir Gestão Empresarial
www.evoluirgestaoempresarial.com.br





domingo, 12 de junho de 2016

Repensar, planejar, controlar e agir.

Repensar, planejar, controlar e agir.


Nunca essas palavras fizeram-se tão importantes no mundo das empresas.

A atual conjuntura nos impõe uma necessidade profunda, muito mais densa do que você imagina, de repensar a maneira como estamos fazendo as coisas. As necessidades e expectativas dos consumidores já não são mais coordenadas pelos seus desejos, seus gostos e preferências. São influenciadas pelo panorama econômico, tecnológico, ambiental e vários outros que se combinam e atuam não mais isoladamente. Portanto, seguir fazendo o que fazíamos e da maneira como fazíamos já não será suficiente. Você verá!

Planejar metas e ações assertivas, concretas e voltadas para resultados. Poucas ações, porém, focadas e certeiras. Temos pouca munição para lutar, pois não podemos desperdiçar tempo e outros recursos. Os investimentos estão restritos e as receitas enxugadas. Isso exige de nós uma capacidade e uma dedicação para planejar as quais talvez jamais tenhamos experimentado até aqui.



Controlar cada atividade e tarefa que fazemos. Conferir e checar cada ação feita e resultado alcançado. Verificar se os gastos estão sendo realizados de uma maneira consciente e necessária. Anotar todos os dados, sem dor. Pois não temos mais a bonança de esbanjar, de ignorar pequenos gastos que, até então, pouco influenciavam, pois o que mais estava valendo era o retorno sobre o investimento.

Compreender o que é vital e separar do desnecessário. É momento de colocar todos da equipe a favor dos ventos que levam a nossa jangada aos melhores resultados – e até, talvez não tão bons quanto no ano anterior. É hora de vestir a camisa e fazer parte, de verdade, de verdadeiros processos de mudança revolucionária dentro das organizações.

Colaboradores que não estão engajados pedirão para desembarcar. Chefes desmotivados entregarão as suas coordenadas. Empresas declinarão.

Somente sobreviverão aquelas que conseguem a atuação incansável de seus líderes, por meio de processos inovadores de liderança, fazer com que aqueles que permanecem ajudem e empenhem-se na busca de uma nova situação, de um novo cliente, um novo mercado, um novo resultado.

Você, quer desembarcar ou contribuir? 

sábado, 21 de maio de 2016

Evoluir lançará serviços exclusivos para a microempresa!

Com a intenção de inovar na área da assessoria empresarial, a Evoluir está desenvolvendo um conjunto de serviços que vão revolucionar a forma de trabalho das microempresas.
Preocupados com o cenário atual, os nossos assessores perceberam a dificuldade que uma microempresa enfrenta quando não possui planejamento, controle e avaliação do seu desempenho.
Ainda, a inexperiência de muitos empresários e empreendedores, ao abrir o seu próprio negócio, destaca uma atuação de característica muito informal, o que o atual cenário não aceita mais, seja sob a ótica do mercado de trabalho ou mesmo, sob o ponto de vista dos consumidores.
A legislação também tem atuado com mais agressividade, exigindo mais controles e profissionalismo da microempresa, cuja deficiência a expõe a significativos potenciais passivos, que implica, inclusive, em um futuro fechamento do seu negócio.
A falta de um planejamento e controle financeiro faz com que empresas se afundem cada vez mais em infinitas dívidas, o que implica em redução imediata da sua capacidade de investimentos e, até mesmo, de honrar os seus compromissos com funcionários e fornecedores.
Observando estas necessidades, a Evoluir vai lançar, no mês de junho de 2016, um conjunto de serviços que visa, no médio e longo prazo, profissionalizar a forma de administrar a microempresa. A principal característica desses serviços será, como de práxis, o atendimento customizado e a preocupação com o alcance de melhores resultados, de forma que promova o crescimento do pequeno negócio. 


domingo, 15 de maio de 2016

Incertezas, estamos preparados?

Preparar-se para o futuro que vamos criar nunca foi tão importante!



Essa é a temática que fizemos na 2ª edição da publicação Gestão em Ação, da Evoluir Gestão Empresarial.

Nesta edição fazemos uma avaliação sobre a melhor estratégia a ser utilizada neste momento econômico que o Brasil vive.

Também, falamos sobre as tendências no cenário econômico. Quando o Brasil volta a crescer, segundo perspectivas de especialistas?

Ainda, um artigo sobre coaching e seus benefícios. Também, na dica de leitura, comentamos um livro que fala sobre a execução da estratégia.

Você não pode perder. Acesse já www.evoluirgestaoempresarial.com.br e leia o conteúdo gratuitamente.